Para a surpresa dos torcedores do futebol nacional, o Poder Judiciário confirmou, ainda na última quinta-feira (5), a prisão do ex-jogador Anderson, que iniciou a carreira no Grêmio, mas também vestiu a camisa do Inter. A situação gerou questionamentos, mas foi necessária pelo não pagamento de pensão alimentícia. Neste momento, os Colorados e Tricolores buscam mais informações.
Como relatam as informações compartilhadas inicialmente, Anderson pode ficar atrás das grades por aproximadamente um mês em regime fechado, como consequência do não pagamento. O valor integral da dívida se desdobra em R$ 333.694,28, valores que impressionam, mas se adequam à realidade do profissional. Agora, deve buscar reverter a situação.
De acordo com a 6ª Vara da Família de Porto Alegre, que tem natureza cível, após a prisão (caso realmente não haja o pagamento dos valores), o ex-jogador pode ser levado ao Instituto Penal Irmão Miguel Dário. A prisão leva em consideração o art. 528, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, que apontam a obrigatoriedade sobre o pagamento mensal.
Ex-jogador do Inter já se envolveu em outra polêmica
A prisão, no caso do ex-jogador de Inter e Grêmio, é por débito alimentar. É necessário ressaltar que a definição deve acontecer em regime fechado pelo prazo de 30 dias. De acordo com a ação inicial, mesmo que não tenha vaga no regime fechado, a pena ainda será cumprida pelo atleta, em regime semiaberto. Pensando que os valores podem ser pagos, há a suspensão sobre a decisão de prisão.
De acordo com o portal Zero Hora, o advogado de Anderson, Julio Cezar Coitinho Jr, não terá qualquer tipo de informação extra, considerando o segredo de Justiça. Vale ressaltar que ainda na temporada de 2021, o ex-jogador virou réu em processo após uma denúncia do Ministério Público do RS de um esquema, com a possibilidade de ter desviado R$ 35 milhões de uma indústria e da Bolsa de Valores.
